terça-feira, 31 de março de 2009

Nem a Primeira e Nem a Última

O acidente do último sábado, que deixou nove pessoas feridas e matou uma médica de cinquenta e nove anos, em armação, na orla de Salvador, foi provocado por um ônibus que andava em alta velocidade. O motorista Gilmar Gonçalves Soares que também se feriu perdeu o controle do veículo e atravessou a pista. Quatro carros também foram atingidos.
Esse tipo de notícia não será nem a primeira e nem a última envolvendo acidentes de trânsito com vítimas. Sabemos que os motoristas tem horários a serem cumpridos independente do fluxo do trânsito. Os empresários visam somente os lucros e não o zelo dos seus usuários.
Deveria existir uma fiscalização maior, uma punição que realmente doesse no bolso ou até mesmo o fechamento da empresa. Quem sofre somos nos que precisamos do serviço e ficamos a mercê do descaso.
Esposo, filhos e familiares tristes, desolados. Sentimento de dor, perda, que ficará marcado para sempre na vida de cada um deles por inconsequência dos outros.

8 comentários:

  1. A gente torce para que o trânsito baiano tenha os menores índices de acidente com veículos automotores. Mas o desejo de poucos é insuficiente diante da conduta irresponsável de muitos motoristas. Ainda vai levar um tempo até surgir uma nova postura no trânsito baiano, pois solidariedade entre os condutores da terra parece apenas verbete de dicionário.

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  2. Não só os motoristas baianos mais também os brasileiros, precisam passar por um processo de reciclagem rigorozíssimo, pois muitas vidas já foram ceifadas, e o pior é que sabemos que tantas outras, ainda serão.

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  3. Acidentes no trânsito se tornam cada vez mais comuns, principalmente nas grandes cidades. Medidas preventivas precisam ser tomadas afim de reduzir os riscos de morte.

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  4. O que mais me chocou neste episódio - amplamente explorado pelos meios de comunicação, que exibiram imagens de destroços e ferros retorcidos - foi que ele poderia ter acontecido com qualquer um de nós. No caos urbano em que vivemos, dia-a-dia, uma fatalidade como esta pode "atropelar" os sonhos de uma vida inteira. A imprudência e a falta de cuidado com a vida - própria e a alheia - produz este tipo de notícia.

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  5. O interessante é que esse caso só teve essa repercussão porque foi uma médica que faleceu, se fosse um cidadão sem escolaridade, o fato seria apenas uma nota como tantas outras.

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  6. Mais uma vez sou obrigada a concordar com Jorda. A todo momento só se ouvia falar na médica. Não mesnosprezando a morte dela, mas creio que se fosse uma pessoa de outra condição social, a coisa seria bem dferente...

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  7. Até hoje não sabemos o que aconteceu com os outros passageiros feridos, e o que ocasionou o acidente.
    É engraçado e ao mesmo tempo lamentável que essas notícias sejam tão instantaneas e descartáveis.
    Concordo tb com os comentários acima, das minhas colegas Jordania e Shagaly. Esse caso só teve repercussão porque uma médica faleceu.

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  8. O pior é não termos uma explicação para o acontecido. Pelo menos eu não vi em nenhum momento algum esclarecimento sobre o motivo que provocou o acidente; se problema mecânico no ônibus, se problema de saúde do motorista ou mesmo negligência.
    O interessante é uma médica, uma mãe, uma esposa, uma cidadã perdeu a vida e estivemos perto de uma tragédia bem maior.

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